2006-12-03
DE ATIRAR O PAU AO GATO
Viva Maribel!
Agradeço as suas palavras.
Registamos a disponibilidade manifestada e fazemos votos para que a mesma não seja de banda larga. Gostamos do seu blog e achamos que pode juntar um pouco da frescura que ali respiramos ao ambiente do "Atirei o Pau ao Gato". Será este espaço que ficará melhorado e ganhará quem nele entre.
Como já deve ter percebido, o espírito deste blog é o da partilha. Ainda que obviamente eu seja o principal produtor de posts e tenha a obrigação de criar um certo clima de fundo e manter a continuidade e renovação do sítio -desiderato para que possuo materiais que creio suficientes- a ideia é que a vida do blog se faça pelos contributos das pessoas que achem que têm algo para dizer ou mostrar aos outros. Para tanto convidámos amigos para darem os seus contributos, ainda que ocasionais; tal sucedeu com o último debate lançado no Largo. Mas é claro que pretendemos alargar os convites a outros e aqui se inclui a Maribel. Com isto almejamos um efeito de demonstração que, esperamos, desperte a ousadia de outros leitores. Se assim não for, não será por isso que deixaremos de ter criado um espaço de convívio e só isso será o quanto basta para que demos o nosso tempo por bem empregue. Inclusivamente, veríamos com bons olhos se de si partisse o desafio para outros amigos do seu conhecimento e relações que por sua vez podem fazer o mesmo; neste aspecto, tem exactamente a mesma autoridade que nós temos para apresentarmos um convite a um hipotético participante. Sabe o que tem a fazer e aqueles que recomende igualmente estarão isentos da identificação de controlo apresentada na Secretaria.
Os limites são simples, são o bem senso e a cortesia. De resto, independentemente de gostarmos ou não de um contributo, não dando qualquer importância ao facto de acharmos que um determinado post esteja até desenquadrado do conjunto imediatamente antecedente, sem qualquer comentário -a não ser, como no caso da sua fotografia e aí foi a título pessoal, uma manifestação de agrado- publicaremos aquilo que nos enviarem.
Dirá, dirão muitos, quanta ingenuidade e falta de sentido, dado estar implícita a possibilidade de criarmos algo que seja de facto feio e desinteressante. A última observação é verdadeira, mas os epítetos que a antecedem não são razoáveis. A verdade é que se queremos um espaço aberto e sem censura que não decorra das regras simples que enunciei, não temos alternativa a este proceder, sob pena de nos transformarmos nos detentores da decisão sobre um determinado padrão estético e ideográfico para o Pau. Não se trata de fantasia, mas sim do mais sereno realismo pois aquilo que dissemos, mais que a nossa opinião é uma verificação factual. Não há alternativa. Qualquer critério selectivo, uma vez que o objectivo é criar uma praça pública onde cada um pode participar da maneira que mais lhe agradar, qualquer tentativa de padronizarmos uma dada opção, sempre equivaleria a uma manifestação totalitária -seria o pensamento único deste espaço da web- de definir e impor leoninamente aos participantes uma única via de aqui estarem e darem a conhecer o produto que da sua imaginação pretendessem apresentar à plateia que nos lê -ou que supostamente nos lê, pois não devem ser assim tantos como isso. Como, para as janelas do Pau, das Fotos e do Clube, temos materiais que facilmente se repetirão, se for esse o nosso desejo, por um quinquénio, podemos dar-nos ao luxo de arriscarmos um tal tipo de projecto. Se ninguém participar não faz mal, pois o sítio e o espírito que o enforma manter-se-ão vivos e activos por todo esse tempo. E parece-me que, num tal caso, cinco anos seria tempo de vida mais que suficiente para um blog como este. Se até lá nunca conseguirmos que a rua fale neste ponto de encontro, diremos que concluímos o projecto e que um dos seus propósitos não foi alcançado. Se quisermos repetições, teremos que nos preocupar em compreender a razão da referida falha. Se dermos a experiência por definitivamente encerrada, seguiremos as nossas vidas abandonando o assunto. No entretanto, provavelmente, teremos passado momentos agradáveis e enriquecedores e isso é mais que o bastante para nos alegrarmos por ter feito o "Atirei o Pau ao Gato" e o considerarmos como uma realização que valeu a pena.
Bem, mas as palavras vão fartas e seguramente estaremos abusando do seu tempo disponível. Deixo para uma próxima oportunidade a minha leitura dos vários quadrantes do "Atirei o Pau", a tal constelação de que se fala no primeiro post da Secretaria e a razão da formatação de cada um.
Peço que aceite todo este tempo que lhe tomei como necessariamente decorrente dos esclarecimentos que lhe são devidos a respeito daquilo para que a estamos a convidar. Como vê, somos gente de paz e como não temos cérebro de polícia e sem com isto excluirmos que podemos estar em desacordo com alguém e o manifestarmos, como nos parece evidente, mas como não temos uma mente totalitária, pouco nos importa aquilo que os outros sejam, digam ou façam, desde que isso sempre se enquadre nos parâmetros do bom senso e, naturalmente, da cortesia e, se possível, da elegância.
Formulamos pois o desejo que a Maribel traga outro(s) amigo(s) pela mão e que o seu próximo post chegue cedo. E para já o voto de que não a tenhamos maçado com tanto palavreado.
Saúde para si e todos os que lhe são queridos
Luís F. de A. Gomes
Agradeço as suas palavras.
Registamos a disponibilidade manifestada e fazemos votos para que a mesma não seja de banda larga. Gostamos do seu blog e achamos que pode juntar um pouco da frescura que ali respiramos ao ambiente do "Atirei o Pau ao Gato". Será este espaço que ficará melhorado e ganhará quem nele entre.
Como já deve ter percebido, o espírito deste blog é o da partilha. Ainda que obviamente eu seja o principal produtor de posts e tenha a obrigação de criar um certo clima de fundo e manter a continuidade e renovação do sítio -desiderato para que possuo materiais que creio suficientes- a ideia é que a vida do blog se faça pelos contributos das pessoas que achem que têm algo para dizer ou mostrar aos outros. Para tanto convidámos amigos para darem os seus contributos, ainda que ocasionais; tal sucedeu com o último debate lançado no Largo. Mas é claro que pretendemos alargar os convites a outros e aqui se inclui a Maribel. Com isto almejamos um efeito de demonstração que, esperamos, desperte a ousadia de outros leitores. Se assim não for, não será por isso que deixaremos de ter criado um espaço de convívio e só isso será o quanto basta para que demos o nosso tempo por bem empregue. Inclusivamente, veríamos com bons olhos se de si partisse o desafio para outros amigos do seu conhecimento e relações que por sua vez podem fazer o mesmo; neste aspecto, tem exactamente a mesma autoridade que nós temos para apresentarmos um convite a um hipotético participante. Sabe o que tem a fazer e aqueles que recomende igualmente estarão isentos da identificação de controlo apresentada na Secretaria.
Os limites são simples, são o bem senso e a cortesia. De resto, independentemente de gostarmos ou não de um contributo, não dando qualquer importância ao facto de acharmos que um determinado post esteja até desenquadrado do conjunto imediatamente antecedente, sem qualquer comentário -a não ser, como no caso da sua fotografia e aí foi a título pessoal, uma manifestação de agrado- publicaremos aquilo que nos enviarem.
Dirá, dirão muitos, quanta ingenuidade e falta de sentido, dado estar implícita a possibilidade de criarmos algo que seja de facto feio e desinteressante. A última observação é verdadeira, mas os epítetos que a antecedem não são razoáveis. A verdade é que se queremos um espaço aberto e sem censura que não decorra das regras simples que enunciei, não temos alternativa a este proceder, sob pena de nos transformarmos nos detentores da decisão sobre um determinado padrão estético e ideográfico para o Pau. Não se trata de fantasia, mas sim do mais sereno realismo pois aquilo que dissemos, mais que a nossa opinião é uma verificação factual. Não há alternativa. Qualquer critério selectivo, uma vez que o objectivo é criar uma praça pública onde cada um pode participar da maneira que mais lhe agradar, qualquer tentativa de padronizarmos uma dada opção, sempre equivaleria a uma manifestação totalitária -seria o pensamento único deste espaço da web- de definir e impor leoninamente aos participantes uma única via de aqui estarem e darem a conhecer o produto que da sua imaginação pretendessem apresentar à plateia que nos lê -ou que supostamente nos lê, pois não devem ser assim tantos como isso. Como, para as janelas do Pau, das Fotos e do Clube, temos materiais que facilmente se repetirão, se for esse o nosso desejo, por um quinquénio, podemos dar-nos ao luxo de arriscarmos um tal tipo de projecto. Se ninguém participar não faz mal, pois o sítio e o espírito que o enforma manter-se-ão vivos e activos por todo esse tempo. E parece-me que, num tal caso, cinco anos seria tempo de vida mais que suficiente para um blog como este. Se até lá nunca conseguirmos que a rua fale neste ponto de encontro, diremos que concluímos o projecto e que um dos seus propósitos não foi alcançado. Se quisermos repetições, teremos que nos preocupar em compreender a razão da referida falha. Se dermos a experiência por definitivamente encerrada, seguiremos as nossas vidas abandonando o assunto. No entretanto, provavelmente, teremos passado momentos agradáveis e enriquecedores e isso é mais que o bastante para nos alegrarmos por ter feito o "Atirei o Pau ao Gato" e o considerarmos como uma realização que valeu a pena.
Bem, mas as palavras vão fartas e seguramente estaremos abusando do seu tempo disponível. Deixo para uma próxima oportunidade a minha leitura dos vários quadrantes do "Atirei o Pau", a tal constelação de que se fala no primeiro post da Secretaria e a razão da formatação de cada um.
Peço que aceite todo este tempo que lhe tomei como necessariamente decorrente dos esclarecimentos que lhe são devidos a respeito daquilo para que a estamos a convidar. Como vê, somos gente de paz e como não temos cérebro de polícia e sem com isto excluirmos que podemos estar em desacordo com alguém e o manifestarmos, como nos parece evidente, mas como não temos uma mente totalitária, pouco nos importa aquilo que os outros sejam, digam ou façam, desde que isso sempre se enquadre nos parâmetros do bom senso e, naturalmente, da cortesia e, se possível, da elegância.
Formulamos pois o desejo que a Maribel traga outro(s) amigo(s) pela mão e que o seu próximo post chegue cedo. E para já o voto de que não a tenhamos maçado com tanto palavreado.
Saúde para si e todos os que lhe são queridos
Luís F. de A. Gomes